sexta-feira, 1 de novembro de 2002

sexta-feira, 1 de novembro de 2002
A morte do engenheiro Manfred Albert von Richthofen, de 49 anos, e de sua mulher, a psiquiatra Marisia von Richthofen, de 50, noticiada em toda a imprensa está cercada de mistérios. Manfred Albert von Richthofen era sobrinho-neto do Barão Vermelho, apelido do maior piloto alemão de todos os tempos, Manfred von Richthofen. A descoberta de que o sucessor do mito mundial vivia no Brasil foi feita pelo repórter especial do site Consultor Jurídico, Claudio Julio Tognolli, em 1996.

O casal foi encontrado morto pelos dois filhos. Marisia tinha um saco plástico na cabeça e o engenheiro, uma toalha. Os bandidos teriam levado R$ 13 mil da mansão localizada no Brooklin (bairro da zona sul paulistana) e fugido.

O sobrinho-neto de Barão Vermelho
Antes de eliminar o seu maior inimigo dos ares, o Barão Vermelho, apelido do maior piloto alemão de todos os tempos, Manfred von Richthofen, os aliados perderam cem pilotos. A batalha final ocorreu no dia 21 de abril de 1918, na área rural da pequena Amians, na França.

O Manfred von Richthofen morto nesta quinta-feira por bandidos era neto de um irmão do Barão Vermelho e vivia no Brasil desde jovem, quando a família trocou a Alemanha por Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, nos anos 50. Mas os bandidos não tiveram nenhuma baixa no seu efetivo.

Richthofen, o que vivia no Brasil, cultuava o mito pelo tio-avô. Seu pai também foi aviador e participou dos raids da Lufthwave a Londres, na 2ª Guerra. Certa ocasião falou sobre o Barão Vermelho: "Combater naquela época era elegante. Quando acabava a munição do inimigo, os combatentes esperavam ele se reequipar".

Certamente a mesma filosofia não prevaleceu no encontro entre ele e os criminosos que lhe tiraram a vida em São Paulo. Richthofen fez questão de dizer ao Grupo Estado, em 1996, em reportagem de Claudio Julio Tognolli, que parte da família foi perseguida por causa de uma declaração contrária a Adolf Hitler.

Manfred von Richthofen, o Barão Vermelho, era um jovem da nobreza alemã. Ele desenvolveu as primeiras táticas de guerra aérea, na 1ª Guerra Mundial, ocorrida entre 1914 e 1918. Richthofen ganhou o apelido porque era um nobre, e seu avião, um Fokker triplano, tinha pintura vermelha.

"Surpreenda seu inimigo por trás. Mantenha o sol nas suas costas e metralhe o adversário tendo-o à sua frente", dizia Richthofen. A sua história terminou poucos dias antes de ele completar 26 anos. O que ele nunca imaginou foi que a tática que criou acabaria por tirar-lhe a vida. Richthofen estava seguindo um avião inimigo quando, de repente, não percebeu que o canadense Roy Brown estava com seu avião na cauda do Fokker. A rajada de metralhadora foi mortal. O Fokker precipitou-se ao solo.

Numa versão mais recente e menos corrente, publicada no livro O Último Vôo do Barão, de 1997, o tiro que atingiu o piloto teria partido da terra, do obscuro atirador australiano Cedric Basset Popkin. Morreu Richthofen. O mito do Barão Vermelho está vivo até hoje.

Com informações de O Estado de S. Paulo

Fonte: Conjur

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